domingo, 27 de fevereiro de 2011

ATITUDE POSITIVA

Compreender e aceitar as diferenças do outro é confortante, evita conflitos e traz paz interior

Do latim, Tolerantia. No dicionário Aurélio, entre os muitos significados, tolerância é também a tendência a admitir modos de pensar, agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. Vista assim, é pura virtude. E, na medida em que vencemos a dificuldade nossa de cada dia de compreender e aceitar o que nos é estranho, damos passos firmes na conquista da paz interior. Palavras de especialistas.

Muitas vezes a tolerância é confundida com submissão, comodismo ou conformismo. "A tolerância não significa endossar o pensamento do outro, ou concordar com ele por interesse ou por medo de contrariá-lo. Pensar assim é um engano. Quando se é tolerante, se mantém os próprios pontos de vista. É apenas a aceitação do outro.

Linux

Conheça a história do Linux!
Software livre desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, o Linux é o sistema operacional utilizado nos computadores do programa Acessa SP. Conheça sua história neste vídeo.






Apesar de ainda parecer um nome estranho para muita gente, o Linux vem sendo cada vez mais utilizado. Para quem ainda não conhece muito bem esse Pinguinzinho – Tux, um pinguim gordinho, é o símbolo do Linux - a informação básica sobre ele é de que se trata de um software livre, ou seja, que possui código fonte disponível para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos de sua licença. Outra informação importante é que os computadores do programa Acessa SP utilizam o Linux como sistema operacional.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, 02/02/2011 - São Paulo SP

Após 9 anos ''de sofrimento'', professora abandona magistério



Cansada do salário baixo e das condições ruins de trabalho, Rita abre mão de 2 empregos públicos e decide virar autônoma



Luciana Alvarez



"Era muito sofrimento", resume a ex-professora Rita Rodrigues, que após nove anos dando aulas de artes nas redes estadual e municipal de São Paulo decidiu no ano passado mudar de carreira. Ela abriu mão da estabilidade de dois concursos públicos para se tornar autônoma - aos 28 anos, faz consultoria de harmonização de ambientes com base na técnica chinesa do Feng Shui. "Foi triste largar. A gente se sente bem quando dá uma boa aula, mas não tinha condições de trabalho." Rita entrou na rede estadual quando ainda era estudante. "Tinha 18 anos e estava na faculdade, mas como faltava professor eles aceitavam", conta. Ao se formar, passou em dois concursos. Durante seu período de magistério, atuou em todas as séries do ensino fundamental e médio de escolas de várias regiões da capital. Segundo ela, com condições de trabalho sempre difíceis.



"Nunca tinha material, precisava tirar do meu bolso para comprar algumas coisas e fazer um bom trabalho. Depois ainda via os políticos na TV dizendo que tudo estava uma maravilha", reclama. O baixo salário e desvalorização da carreira por parte da sociedade também pesaram em sua decisão. "Participei de três greves. Mas a gente passa maus bocados e ainda é visto pela sociedade como vagabundo." Rita diz que, com o tempo, começou a ficar desanimada e até depressiva. "Era comum chegar em casa e chorar, estava sempre estressada. Quem trabalha de verdade se desgasta, fica doente." Segundo ela, vários colegas também estão desistindo do magistério. "Admiro quem consegue se manter dando aulas pelo amor à profissão. Para mim, são mártires."

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