sábado, 26 de novembro de 2011

MEC pune 70 faculdades mal avaliadas; 11 são de SP

Matéria publicada na Folha de São Paulo, 23 de novembro de 2011.

Ministério da Educação diz que, se não houver melhora após um ano, as unidades podem ser descredenciadas

RENATO MACHADO

DE BRASÍLIA

O Estado de São Paulo tem 11 das 70 instituições de ensino superior com desempenho insatisfatório no Enade (exame nacional para alunos de graduação).

As universidades e centros universitários mal avaliados perderão autonomia para abrir novas vagas e cursos e ficarão limitadas a oferecer aos novos alunos no próximo ano a mesma quantidade de vagas de 2011.

Além destas medidas, as 70 instituições com baixo desempenho serão supervisionadas pelo MEC, o que inclui uma auditoria e um plano de saneamento de deficiências.

Se não houver melhora após um ano, as instituições podem ser descredenciadas.

São Paulo tem mais reprovadas, mas é também o Estado com mais instituições de ensino superior.

Em relação às universidades e centros universitários, quatro das dez instituições nessa situação são paulistas: Uniban, Unipinhal, Unicapital e Centro Universitário Estácio Radial.

A relação total do país inclui três universidades, sete centros universitários e 60 faculdades. Essas instituições tiveram pela segunda vez conceitos 1 ou 2 no Índice Geral de Cursos (IGC) de 2010 -a outra nota ruim foi em 2008 ou 2009.

O IGC tem escala de 1 a 5 e leva em conta a nota dos alunos no Enade, a estrutura das instituições e a titulação dos professores.

A avaliação do MEC, divulgada na semana passada, apontou cerca de 300 instituições mal avaliadas. A pasta, no entanto, começará ações com as piores. As demais terão a supervisão anunciada no início do ano.

"O recorte que fizemos começou por aquelas que apresentaram IGC mais abaixo, disse o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Luís Fernando Massonetto.

AVALIAÇÃO ANTERIOR

O MEC também divulgou o resultado da supervisão realizada desde o início de 2011 em 15 instituições que tiveram desempenho insatisfatório na avaliação de 2009.

Apenas três universidades melhoraram o desempenho e saíram do processo de acompanhamento: UniABC (SP), Unig (RJ) e Uniplan (DF).

Outras 12 mantiveram notas baixas e, por isso, continuarão supervisionadas. "Pelo fato de já terem sofrido supervisão, esperava-se motivação da instituição a melhorar", disse Massonetto.

domingo, 20 de novembro de 2011

Problema com matemática pode ser discalculia

Matéria publicada no Dário de São Paulo, 16 de novembro de 2011.


Parente da dislexia, a discalculia é distúrbio que faz com que portador tenha problemas com números Micheli Nunes
Quando a criança apresenta dificuldades na escola, muitas vezes pais e educadores pensam em dislexia, problema com a leitura que prejudica o aprendizado. Mas existe outro distúrbio que também afeta o desempenho escolar e é bem menos conhecido: a discalculia. “A dislexia pode ser definida como uma falta de coordenação cerebral. O hemisfério esquerdo do cérebro, responsável pela lógica, possui uma hipertrofia, ou seja, cresce demais, causando problemas no lado direito, responsável pela leitura”, afirma o pediatra Ivan Pollastrini Pistelli.

Parente da dislexia, a discalculia funciona de maneira parecida, fazendo com que a criança tenha problemas não apenas em ler, mas também em calcular e compreender números. A hipertrofia do hemisfério direito do cérebro– lado contrário da dislexia – pode ser a principal causa do problema. “Quem sofre de discalculia é incapaz de compreender e realizar contas matemáticas básicas, o que impede a aquisição de conhecimento mais completo”, afirma o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital Infantil Sabará.

Breinis alerta que, como não é tão conhecida, a doença acaba sendo diagnosticada tardiamente, prejudicando a vida social e a autoestima da criança. “Ao ser negligenciando, o problema costuma virar uma bola de neve. Há casos de crianças que começam a se sair mal na escola, são reprovadas e abandonam os estudos. Em outras situações, são vítimas de bullying ou perseguição dos próprios pais, que associam o problema à preguiça ou à falta de empenho na escola.”

De acordo com Pistelli, quem sofre de dislexia ou discalculia pode apresentar talentos surpreendentes. “A maioria das crianças que desenvolve estes distúrbios é muito esperta. Das que sofrem de dislexia, por exemplo, muitas desenvolvem talentos superiores a de outras crianças nas áreas lógica e numérica. Os pais devem ficar atentos aos sinais e, se houver possibilidade de que o filho sofra do distúrbio, devem procurar um psicólogo ou pediatra.”


Sem remédios


Assim como a dislexia, a discalculia não costuma ser tratada com medicação. Segundo Breinis, o tratamento envolve treinamento e aulas extras de matemática.
O neuropediatra explica ainda que é comum as crianças apresentaram discalculia e dislexia simultaneamente.

“Nestes casos, é importante que o tratamento envolva uma equipe multidisciplinar, formada por neurologista, psicóloga e fonoaudiólogo e pedagogo”, recomenda.

Reconheça os sinais do distúrbio.

1 - Confusão com as operações de adição e subtração;

2 - Problema para diferenciar esquerda de direita;

3 - Inabilidade de dizer qual número é maior;

4 - Dificuldade com tabelas de tempo e cáculo mental;

5 - Desempenho acima da média em geometria;

6 - Dificuldade de julgar a passagem de tempo;

7 - Senso de direção prejudicada (perde-se fácil);

8 - Inabilidade de lidar com dinheiros e contas;

9 - Dificuldade mental de estimar distâncias;

10 - Inabilidade sobre regras, fórmulas e sequencias;

11 - Dificuldade de manter contagem durante jogos;

12 - Dificuldade de fazer passos de dança;

13 - Confusão na ordem dos números (como 13 e 31)

14 - Dificuldade com conceitos de passado e futuro;

15 - Memória limitada para nomes e rostos.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Matemática é um bicho de sete cabeças para você?

O Globo News Especial dos dias 20 e 27 de novembro falará sobre o ensino da matemática desde o a pré-escola ao ensino fundamental. A equipe do programa foi a escolas públicas e particulares ver de perto as descobertas das crianças e a razão de a matemática ser considerada um bicho-papão. Leila Sterenberg entrevistou especialistas no assunto e ouviu alunos e professores.




O especialista em educação Joao Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, diz que o estímulo é fundamental, mas ninguém nasce sabendo matemática. “As pessoas nascem com capacidade para aprender e as crianças aprendem brincando”, conclui. A professora Marcia Lucinda Lima tenta desmistificar a ideia de que a matemática é um bicho de sete cabeças.

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Construir um vínculo com a escola desde cedo e traçar paralelos entre o conteúdo e a vida fora do colégio fazem muita diferença

Além dos cadernos e boletins, os pais devem estar envolvidos com a vida escolar dos filhos desde o começo. Segundo a educadora Daniela de Rogatis, quando os pais não acompanham e valorizam o aprendizado, colocam a escola em xeque. “Se os pais não se importam com o que a criança aprende, eles desvalorizam a escola. E isso leva a criança a questionar o valor daquilo”, diz.

Deixar a educação somente nas mãos da escola não é uma solução. Para Daniela, a participação ativa dos pais na educação e no aprendizado dos filhos, além de ser um facilitador para perceber as dificuldades e facilidades das crianças, dá mais segurança para elas avançarem e melhorarem o desempenho.

A educadora Andrea Ramal lançou recentemente o livro “Depende de você – Como fazer de seu filho uma história de sucesso” (LTC Editora) pensando exatamente nisto. Segundo a autora, enquanto os pais não se aliarem às escolas, as chances do fracasso do filho na vida escolar só aumentam. Conversamos com quatro especialistas em educação e reunimos 10 dicas para ajudar as crianças a aproveitarem a escola ao máximo.



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domingo, 6 de novembro de 2011

Galera do 9º Ano "C"

A amizade é o começo de uma longa historia

 
Nossos verdadeiros amigos estão onde menos esperamos, independente da raça,cor,opção sexual,ou situação financeira!

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